[Entrevista] Anderson Henrique apresenta: Anelisa Sangrava Flores

em 23.9.15
Hoje
apresento a vocês uma entrevista especial!

O autor Anderson Henrique, talentoso e gentil, apresentou sua obra: Anelisa Sangrava Flores. Essa obra é uma antologia de 13 contos incríveis, que me conquistou completamente e me fez ter total certeza de que só ganharia se acompanhasse os demais escritos desse autor.

E não poderia estar mais certa! Durante o Concurso Brasil em Prosa, promovido pela Amazon, Anderson Henrique publicou um conto intitulado Gabriel. E, novamente, me cativou com sua exímia habilidade em fazer seus leitores viajarem nos mais estranhos contextos. 

'Bora conhecer o autor?


1. Anelisa Sangrava Flores é uma antologia maravilhosa, que reúne 13 contos de gênero fantástico. Como surgiu a ideia de produzi-la?

Os contos do livro não estão diretamente conectados, mas há um deles que sutilmente faz referências a outros textos do livro. É um pequeno joguete de metaliteratura. Mas vamos esquecer esses termos acadêmicos. São histórias autônomas, que nascem e se encerram em um microuniverso próprio. Algumas se passam em lugares supostamente reais, mas que foram desconstruídos para comportar uma nova realidade. A unidade do livro se dá pelo gênero. Optei por incluir apenas histórias que se flertassem com fantástico. É uma maneira de dar uma direção ao trabalho e propor um conjunto. Há apenas uma narrativa em que o fantástico não é o fio condutor, mas ainda assim está lá, timidamente, como um elemento da história.


2. Uma jovem que sangra flores, uma pintora que brinca com o tempo-espaço, um garoto que não para de crescer até se tornar um temido gigante... Como surgem tais criativas ideias?

Acordei assustado certa madrugada. Tinha sonhado com sangue. Uma ferida aberta gotejava no chão. O contato com o solo transformava o sangue em pequenos botões de rosa. Logo havia um jardim ao meu redor. Anelisa sangrava flores veio daí. Não dava para ignorar o sonho. Levantei, bebi um copo d’água, fui até o computador e escrevi até a hora de me arrumar para o trabalho.

Outros textos são resultado de observação ou de experiências pessoais. O conto Gigante é um desses. Uma ocorrência cotidiana deu origem ao protagonista da história. Uma noite, uma década é fruto de especulação sobre como o tempo parece encolher ou esticar conforme a ocasião. Levei esse conceito para o lado do fantástico e o resultado está no livro. O título dá uma pista do que acontece.


3. A sua capacidade de relacionar o gênero fantástico com a realidade é impressionante! Adoraria saber: o que lhe tornou tão capaz de trazer à vida uma boa dose de fantasia?

A fantasia é uma espécie de plasma no qual outras coisas podem ser conduzidas. É praticamente um mar onde outros gêneros podem nadar. As palavras são de Terry Pratchett, autor da série Discworld. Tomei a liberdade de traduzir por conta própria, mas o original está no site de Patrick Rothfuss, outro autor do gênero. O texto trata de muitas coisas, mas as frases que destaquei são emblemáticas. A fantasia não é um fim. Ela é um recurso. Eu gosto de usar exemplos para ilustrar. Vamos a eles: Ensaio sobre a cegueira (Saramago) não é sobre pessoas cegas, mas sobre uma sociedade que tenta se reestruturar diante de uma circunstância nova. Funes, o memorioso (Borges) não é sobre alguém capaz de se lembrar de tudo, é sobre o funcionamento de nossa memória ou, em uma análise mais contemporânea, sobre como o excesso de informação pode ser um fardo. A fantasia é um meio, não um fim.

 A fantasia é um meio, não um fim.


4. Seus contos contêm, nas entrelinhas, algumas críticas e reflexões. Eu gostei muito disso! Como é o seu processo criativo no momento de escrevê-los?

Eu procuro abordar temas universais. Transformo o fantástico em metáforas absurdas para questões contemporâneas. O conto Gigante não trata de um cara que cresce indiscriminadamente. O texto fala, entre outras coisas, de pertencimento e preconceito, sobre a dificuldade daquilo que foge à regra. Normalmente eu procuro extravasar esses temas a partir do exagero. Neste conto eu poderia simplesmente escolher trabalhar a narrativa a partir de algo concreto. Poderia usar indivíduos reais à margem da sociedade para abordar a questão da exclusão. Só que dá para ir além. Por que não transformar o personagem principal do texto em algo surreal e ainda manter a essência da proposta?

MQS: Concordo completamente! O melhor na literatura é justamente o fato de que podemos levar para a realidade do personagem uma fantasia como algo concreto. 


5. Recentemente, você produziu um conto para o concurso Brasil em Prosa: Gabriel. Conte-nos um pouco sobre ele!

Foi uma experiência interessante. O limite de 6 mil caracteres era desafiador. Cumpri o regulamento, mas meu nome não ficou entre os selecionados. É uma pena, mas também é muito bom. Mostra que ainda tenho muito trabalho pela frente. Além disso, li textos excelentes ao longo do concurso e os três selecionados mostraram que não estão lá por acaso. Meu texto preferido entre os finalistas foi o que ficou em terceiro lugar. Chama-se A arte de morrer ou Marta Díptero Braquícero. Veja: nem entre os finalistas eu concordei com os critérios de avaliação. Isso é muito comum e faz parte da rotina. Não quer dizer que esteja certo ou errado.

Para um escritor aspirante é preciso aprender a ouvir não. Você ouvirá muitos e por motivos diversos. Até mesmo porque seu texto não está bom o suficiente. Perceba que usei o verbo estar e não ser. Tudo pode ser ajeitado com muito trabalho e uma dose absurda de paciência. O escritor estará a salvo enquanto ele puder dizer f***-se e permanecer escrevendo frente a cada não que receber. É importante lembrar: o “não” pega fogo mais rápido que o “sim”.

Voltando ao conto: não posso falar muita coisa sobre ele devido à sua extensão. Qualquer informação a mais pode estragar a leitura. Digamos apenas que Gabriel é um cara comum com problemas de origem tecnológica. Equipamentos que fazem parte do cotidiano parecem não funcionar muito bem quando ele está por perto. Tentei empregar ao texto uma pitada de suspense e humor, uma mistura que nem sempre cai bem. O conto está na Amazon [aqui]. Quem é assinante do Kindle Unlimited pode ler gratuitamente. Quem quiser ler e não puder pagar também pode me procurar que eu mando por e-mail. Um viva à autopirataria.


6. Há futuros projetos literários em vista?

Sim, mas ainda estão habitando o plano das ideias. Estou finalizando um novo livro de contos para o ano que vem, mas também estive trabalhando em um romance que não sei quando sai. Ainda está tomando forma.


Agora, vamos a um desafio 
sobre os personagens dos seus contos!

a) Como a personagem Anelisa apresentaria seu livro?

A.H.: Anelisa é um pouco tímida, quase sempre reservada. Não costuma se expor muito. Podemos tentar, mas não sei se ela vai topar um depoimento. Ah, olha ela chegando aí.

Anelisa: É pra falar do livro? Eu topo! Posso começar? Então lá vai. De maneira resumida, podemos dizer que são histórias simples.

A.H.: Opa. Desculpe interromper, mas “histórias simples”? Uma mulher que sangra flores, dois amantes distorcendo o tempo, uma artista que pinta realidades paralelas, um profeta do fim dos tempos... Onde está a simplicidade nisso?

Anelisa: Os personagens são pessoas simples, apesar da excentricidade de cada um. Bárbara, por exemplo, é uma artista em busca de espaço. Está tão mergulhada em sua verdade que acaba criando universos particulares para si. Diga se isso não é comum, em maiores ou menores proporções?

A.H.: Ok. Pode ser. Mas e o que dizer de um homem que cresce indefinidamente?

Anelisa: Jurandir está em busca de identidade. Ele é uma criatura singular, que destoa dos demais. E por isso enfrenta todo tipo de transtorno. Tenho a sensação de que essa é a realidade de muitos.

A.H.: Tudo bem. Entendi seu ponto, mas acho que o pessoal precisa de mais detalhes. Dizer que as histórias do livro são simples vai afastar os leitores. Quem quer conhecer histórias simplórias?

Anelisa: Aí é que mora o engano. As histórias são simples, mas contadas de um jeito fantástico. Há uma extravagância latente em cada personagem. Ao mesmo tempo em que eles são incríveis e capazes de grandes feitos, vemos que são todos imperfeitos e alquebrados. São personagens de fácil identificação. Poderiam ser algozes, mas são vítimas. Estão encarcerados nos limites do mundo.

MQS: A-do-rei o resultado desse diálogo! E tenho de concordar com Anelisa. As histórias são de fácil identificação e, em sua simplicidade, encantam pela envolvente narrativa.


b) Em uma festa com todos os personagens reunidos, qual deles se destacaria? Por quê?

Não sei se é uma boa ideia colocar esse pessoal todo junto. Já é bem complicado lidar com todos eles isoladamente em seus próprios universos. O estrago poderia seria grande.


c) As suas personagens femininas são, no mínimo, incomuns. Que tipo de diálogo teríamos se todas estivessem no mesmo lugar?

Isso é outra coisa perigosa. É provável que surgisse algum tipo de revolução. Uma sociedade alternativa, quem sabe? Talvez seja justamente o que estamos precisando.


d) Das habilidades que os seus personagens têm, qual é a mais invejável? Por quê?

Eu não sei se invejaria as habilidades de meus personagens. De certa forma, todos acabam pagando um preço alto por um exotismo latente. Acho o dom de Anelisa sublime, mas o de Bárbara sem dúvida é um dos mais interessantes. Poder manipular a realidade com pincel e tinta não é incrível?

MQS: Com certeza seria incrível! Vou confessar para você que, de todos os personagens, admiro muito a mãe do Jurandir. Que coração enorme ela tem. De certo modo, a maternidade também é uma habilidade incrível.

Foi
um enorme prazer ler as respostas do Anderson Henrique! E adorei saber que o autor já está desenvolvendo dois novos textos: uma antologia e um romance. Mal posso esperar para conferir!

Conheça seus escritos:


Título: Anelisa Sangrava Flores 
Autor: Anderson Henrique
Editora: Penalux | 2014 | 126 páginas
Sinopse: Neste livro de estreia de Anderson Henrique, o razoável e o absurdo são separados por uma membrana muito sutil em 13 contos que reforçam os méritos da boa literatura fantástica. Em seu universo particular, premissas físicas, temporais e lógicas são subjugadas por tramas e personagens tão improváveis quanto verdadeiros. Transbordam pelos caminhos do contrassenso, mas o fazem indagando ações e sentimentos humanos, interpondo-se sobre o que temos como real em um convite a reflexões multíplices. Em contos como Uma noite, uma década, as barreiras do tempo são distorcidas e recriadas sempre que um casal se relaciona intimamente. Em A previsão de José Pasqual acompanhamos as últimas horas da única pessoa ciente das circunstâncias do fim dos tempos; Em Estela e Anelisa Sangrava Flores, são as mulheres as responsáveis por moldar e alterar a realidade – a primeira transmuta a si própria, a segunda tem em seu sangue a força transformadora. Em Carolina, Scarlet, Jordana, os sonhos servem de material para as peripécias do autor. Seria apropriado enquadrar o livro de Anderson Henrique nas concepções do realismo fantástico latino-americano, mas a boa literatura escapa dos limites de tais classificações. Neste livro de estreia, o autor desponta como criador de um realismo mágico próprio, repleto peculiaridades e alegorias que insistem em fazer verdade o que parece tão afastado dela.





Conto: Gabriel
Autor: Anderson Henrique
Sinopse: Gabriel parece alheio à sucessão de coincidências ao seu redor. Um equívoco que pode ser irreversível.








Interessou-se?
Anelisa Sangrava Flores: Blog | Degustação | Compre: Amazon; Penalux; com o autor: andersonhgo@gmail.com | Skoob | Assista minha resenha | Ouça o áudio do primeiro conto 


Sobre o autor: 
Redes sociais – BlogFacebook.
Anderson nasceu no Rio de Janeiro, Capital, em 1982. É formado em Letras - Literaturas de Língua Portuguesa. Alguns de seus textos foram premiados em concursos literários nacionais. Publicou nos livros Dramas Urbanos, pela editora Monte Castelo, Dimensões.br pela editora Andross, Grimoire dos Vampiros e Ufo - Contos não identificados pela editora Literata. Anelisa Sangrava Flores é seu primeiro livro solo.

O
Anderson Henrique é, para mim, um grande talento. Eu adoro sua narrativa e sempre me sinto com sorte por tê-lo entre meus parceiros. Sua inteligência, sagacidade e rica interpretação sobre a vida estão presentes em cada um dos seus contos. Além disso, ele é também um grande amigo! Tenho a felicidade de dizer isso.

Com alegria, o My Queen Side está organizando o primeiro Book Tour de Anelisa Sangrava Flores. O livro já está viajando entre os participantes, mas recentemente há vagas remanescentes. Se algum blogueiro quiser participar, basta comentar que entrarei em contato.


[ainda é possível participar! – deixe seu comentário]


E vocês?
O que acharam do autor?
Quero muito saber se pretendem ler Anelisa Sangrava Flores ou Gabriel!


Essa entrevista faz parte da Maratona Setembro Nacional, saiba mais:

23 comentários:

  1. Anderson é um fofo. Eu me encantei com a escrita dele em Anelisa... Adorei as respostas dele, super simpático e criativo. <3
    E vou correndo conferir o conto dele, apesar de detestar ler online, faço um esforço por alguém super querido. :DD

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  2. Que ideia fantástica o outro trazendo o personagem.
    Me identifiquei muito com ele, pois gosto muito de escrever e minha ideias surgem na manha seguente de uma boa noite de sono.
    Vou conferir todos os trabalhos dele agorinha mesmo
    beijos
    www.estudiodecriacaoblog.blogspot.com

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  3. Que post mais completo!
    Eu não conhecia o autor, e agora que terminei de ler sua postagem parece que eu conheço haha
    Ele é com certeza alguém que eu quero conhecer um dia, porque temos muitos pensamentos parecidos. Eu não sei como ele conseguiu escrever em apenas 6 mil caracters.

    Amei o post!
    Beijoos

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  4. Olá, poxa eu ainda não conhecia o livro e fiquei contente em conhecer sobre a escrita (e o autor) através dessa entrevista, fiquei curiosa

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  5. Oiiê
    estou adorando acompanhar esse mês para promover o autor nacional. Achei suas perguntas bem criativas e eles respondeu de forma bem interativa, gostei do autor, rsrs, já conhecia uma de suas obras e curti um pouco
    Bjks
    Passa Lá - http://ospapa-livros.blogspot.com.br/

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  6. Olá Fran!
    Adorei essa entrevista com o Anderson e saber mais sobre ele.
    A parte que mais gostei foi a parte do diálogo com a Anelisa. haha
    Engraçado eu perceber que você fez duas perguntas a ele sobre coisas que eu já fiz com meus personagens. Já reuni todos eles e já reuni só as mulheres. haha
    Beijos!

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  7. Amo entrevistas!
    Não conhecia esse autor,mas adorei seu estilo e as respostas!

    Muito legal as perguntas
    Te indiquei em uma TAG
    Passa lá no blog!
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  8. Eu não conhecia o autor, mas me interessei muito pelo livro. Eu estou buscando por enredos fora da minha zona de conforto literária, e acho que esse pode ser uma boa pedida.

    ◄ laoliphant.com.br

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  9. Oi, tudo bem?
    Não conhecia o Anderson nem a sua obra, mas gosto bastante de livros de contos! Terminei de ler um essa semana inclusive, então gostei de conhecer um pouco sobre o autor e sua obra.

    Beijos :*
    http://www.livrosesonhos.com/

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  10. Olá!
    Ótima entrevista!
    É sempre muito bom conhecer um pouco mais sobre os autores!

    Beijinhoss...
    http://estantedalullys.blogspot.com.br/

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  11. Olá!
    Ainda não conhecia o autor, mas depois da sua entrevista, me sinto mais próxima dele, rs.
    Confesso que o livro não é para mim - não gosto de contos e curto muito pouco o gênero fantasia - mas é um prato cheio para amantes de literatura fantástica!
    Ótima entrevista, desejo sucesso ao autor!
    Beijos!

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  12. Olá, eu não conhecia o autor e nem seu livro e com a sua entrevista fique bem curiosa para conhecer os contos e a escrita do autor *--* Então espero poder lê-los em breve.

    Visite "Meu Mundo, Meu Estilo"

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  13. Oi, Fran!
    Eu não conhecia o autor e o trabalho dele, mas fiquei muito curiosa por Anelisa. Achei o autor muito simpático e bastante criativo. Espero conseguir ler algo dele em breve.
    Beijos!

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  14. Oi Francine, eu não conhecia o autor e nem as obras dele ainda, mas confesso que depois dessa entrevista e de saber um pouco mais do livro, fiquei hiper curiosa, não vejo a hora de ter a oportunidade de ler!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  15. oie como vai?
    eu ja tinha visto o autor em outro blog mas nunca cheguei a ter interesse no livro mas gostei da forma como vocês colocaram os personagens 'dentro' da entrevista, adorei saber como cada personagem lidaria com alguma situação relacionada ao conto.

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  16. Oi Fran, eu estava muito ocupada com trabalho e facul e acabei perdendo a chance de ler os contos do concurso, bem como de conhecer a obra do Anderson. Mas pelas palavras dele e a forma com concebe suas histórias é fascinante e os elementos que ela usa também me perecem muito ricos e cheios de significado. Com certeza quero saber mais sobre o trabalho dele e ler algo em breve. Bjs

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  17. Oie!
    Acho que ja ouvi falar do autor por ai e fiquei aqui impressionada com o sonho dele e como ele conseguiu transformar isso numa bela história. Fora que sua entrevista está impecável, adorei o diálogo com a personagem.
    Beijos

    Lumartinho.Blogspot.com.br

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  18. Oi, Francine!
    Os contos não são muito o gênero que gosto, prefiro as narrativas mais longas. Estou querendo mudar isso e assim que começar a investir no gênero vou conhecer o trabalho do autor. Adorei a entrevista! :)

    Beijos,

    Rafa [ blog - Fascinada por Histórias]

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  19. Ooi,
    O livro dele acabou de chegar para minha resenhista do blog e mal posso esperar para ler o que ela achou! Parece ser uma história e esse autor é realmente muito simpático!
    Vivi
    Corujas de Biblioteca

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  20. Oi, tudo bem?
    Eu confesso que não costumo ler contos, mas gosto muito do gênero e fiquei curiosa com essa obra do Anderson, achei o título bem impactante e pela entrevista é realmente um livro bacana, além de que o autor foi muito atencioso e com isso já me conquistou o/

    Beijos :*
    Larissa - srtabookaholic.blogspot.com

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  21. Oi Fran!
    Sua entrevista ficou incrível! Perguntas muito bem elaboradas e muito bem respondidas pelo Anderson Henrique. Se antes eu já queria ler, imagina agora que conheço mais sobre o processo de criação da obra e dos personagens.

    B-jusssss!
    http://www.quemlesabeporque.com/

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  22. Oie
    Eu amei a capa e o titulo do livro <3 MUITO AMOR ESSA CAPA
    Não conhecia o autor, mas amei saber coisas sobre ele e tal.
    As perguntas foram extremamente bem elaboradas.
    Ameiiiiiiiii

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  23. Oi flor do dia.Tudo bem?

    Tá aí uma coisa que gosto de entrevista, sempre conheço autores novos. Esse eu não conhecia e amei o papo que você teve com ele, gostei muito de conhecê-lo um pouco mais e como adoro um bom conto, leria Anelise sem esforço.

    BJS

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