Resenha 50 | A história esquecida da hospedaria na estrada

em 23.10.14
Título: A história esquecida da hospedaria na estrada
Autora [parceira]: C. A. Saltoris
Editora: Chiado (2014, 352 páginas)
Sinopse: Era uma vez... Uma fria noite de outono, em um país do Hemisfério Norte do terceiro planeta do Sistema Solar da Via Láctea, chamado Terra... Quando Mathew Roberts parte para visitar seu irmão em coma, ele é obrigado por seu estranho e repentino cansaço a hospedar-se em um hotel na beira da estrada. Ao ser recebido por uma jovem mulher com uma vela na mão, ele sente um frio descer-lhe pela espinha, mas não tem forças para voltar; como se ela fosse o imã e ele o metal. Ao pisar na recepção, ele começa a perder a memória.
O TEMPO PASSA. ININTERRUPTAMENTE. E É ELE QUEM NARRA ESTA HISTÓRIA.
Este é um Conto de Fadas... da Morte, sobre: criaturas não-humanas um deus na puberdade um amor impossível escolhas e Sonhos Mortos.

Resenha

Quando a parceira C. A. Saltoris revelou as primeiras notícias sobre A história esquecida da hospedaria na estrada, interessei-me por lê-lo. Então, quando essa querida autora me ofereceu, é claro que abracei a chance de conhecer seu livro antes do lançamento oficial!

De modo geral, o ponto alto deste livro é seu enredo completamente anti-clichê. Para começar, o narrador da história é Chronos, o deus do tempo. Apesar da narrativa ser em primeira pessoa, Chronos é onipresente e nos permite saber sobre cada personagem, oferecendo maior dinamismo à história. O mais legal, contudo, é que ele não apenas narra... Ele também é um personagem ativo e apaixonante, um dos meus favoritos. Chronos, que encarnou no corpo de um garoto de 16 anos, ganhou meu coração com a sabedoria de um deus e os sentimentos de um humano!


Em A história esquecida da hospedaria na estrada, Chronos nos apresenta Mathew Roberts, um homem de 35 anos que vive uma rotina tão previsível quanto sem graça. Seus sentimentos por sua namorada são mornos e seu maior sonho nunca foi realizado, até que ele o acabou abandonando. Essa foi a razão para que Mathew Roberts encontrasse a hospedaria S'mentry Manor, que ficava entre o mundo humano e o submundo, e só poderia ser vista por aqueles que tivessem um sonho morto.

O problema de encontrar essa hospedaria, meus caros, é que sua memória começa a ficar confusa assim que seus olhos pousam sobre ela. De repente, Mathew já não tinha certeza de nada além de sua reserva para vários dias. Ele desceu do seu carro com os olhos fixos na bela jovem que o aguardava na porta, com um fino vestido e uma vela em mãos. Antes mesmo de chegar até ela, Mathew esqueceu que estava a caminho do hospital para visitar seu irmão depois de um grave acidente, e nada atraía mais a sua atenção do que a enigmática hospedeira. O que Mathew não sabia é que sua chegada abalaria tudo em ambos os mundos.

Chronos é um narrador formidável! Enquanto ele nos apresenta Mathew Roberts e a vida que levava antes de chegar a S'mentry Manor, conhecemos todos aqueles que estão na hospedaria e o que, de fato, nela acontecia. É assim que acompanhamos Linumê, a fada da morte que desempenha uma importante função para o submundo, mas que – diante de Mathew Roberts – hesitou pela primeira vez em sua morte-vida... Sua hesitação provocou um desequilíbrio tão grande que, confesso, não era possível saber qual seria o desfecho da autora! Eu via que o final do livro se aproximava, mas não conseguia prever como tudo poderia se resolver (ou se resolveria). Senti-me ansiosa por Linumê, por Chronos, por Mathew e por todos os demais personagens envolvidos... E o final, ah, foi maravilhoso!


A história esquecida da hospedaria na estrada reúne criaturas que me arrepiam só de pensar em sua existência (rs). Eu me senti no País das Maravilhas, mas no clima dos contos do Cavaleiro sem cabeça ou do Drácula. Como você se sentiria se adentrasse numa hospedaria que parece levá-lo para outro século, com inquilinos aparentemente presos – cada um – num período histórico diferente? Como se sentiria se a sua intuição o alertasse de que algo está errado, mas as suas lembranças revelassem o contrário? E se os relógios não funcionassem? Ou o clima parecesse diferente daquele que lembrava, como se estivesse no inverno, mas quase poderia jurar ser verão? E se sua hospedeira, gentil e maravilhosa, causasse calafrios como se fosse algo temível? Este é um livro diferente de qualquer outro que você tenha lido. S'mentry Manor é o tipo de lugar apavorante que, pouco a pouco, vamos entendendo e (quase) desejando que exista. 

Linumê, como fada da morte, não era bondosa. Sua natureza era cruel, mas igualmente honesta. Ela poderia feri-lo em palavras tanto quanto com um dos seus beijos venenosos! Eu me vi adorando-a, mas acredito que não me sentiria assim se não fosse pela narrativa de Chronos... E aqui apresento outro dos pontos altos do livro: O narrador onipresente e participante era, também, apaixonado por Linumê. O deus do tempo amava a fada da morte o suficiente para aceitar viver no corpo de um adolescente de 16 anos [não é spoiler, por ser uma informação apresentada logo nas primeiras páginas].


Como aspecto frágil da obra apresento o que, por fim, provou-se também outra qualidade: Chronos salta do passado para o presente e, entre um e outro, faz comentários sobre o futuro. A narrativa trata o tempo como quem dele fosse, realmente, seu deus. Isso me frustrou um pouco no começo, quando Mathew chegou à hospedaria e fiquei ansiosa para saber o que aconteceria. Mas, então, Chronos passou a narrar como a hospedaria surgiu e quais eram os demais personagens... Eu queria "avançar" para o presente outra vez (haha). Logo depois, no entanto, adorei esse ir e vir. Acho que foi um jeito muito criativo da autora ao estruturar sua obra. Eu me apeguei tanto ao Chronos como personagem-narrador que acompanhei seu ritmo de modo fluído, sem mais esforço.

Minha leitura foi em versão digital não-oficial, então, nada posso falar sobre a diagramação. Mas a capa combina com a história e estou ansiosa para ter a versão impressa em mãos! Gostei tanto de tu-do o que a autora trouxe de novo para a literatura que, com certeza, este se tornou um dos meus livros favoritos! C. A. Saltoris está de parabéns pelos cenários que criou, pela personalidade e história individual de cada personagem e pela narrativa apaixonante… Ela também está de parabéns por ter desenvolvido uma história que nos faz pensar sobre nossos próprios sonhos mortos e o quão pequenos podem ser nossos problemas quando os observamos sob perspectivas diferentes. A história esquecida da hospedaria na estrada, de um jeito sombrio, resgata valores e redefine prioridades. Com certeza, é um livro recomendadíssimo!

Não posso deixar de acrescentar: Eu adorei a personagem Amélia... Quis abraçá-la e beber chocolate quente ao lado dela. Uma das senhoras mais nobres, sensatas e queridas sobre quem já li. Ela foi minha segunda personagem favorita neste livro.

Amélia tinha um talento natural de colorir beleza onde não havia. Amélia era uma filha da guerra. (p. 30)

Avaliação:

Compartilho os meus quotes favoritos [são vários]:

Vocês precisam saber que eu estou em todos os lugares ao mesmo tempo, que eu não possuo massa corporal, uma pele ou um estômago! Prazer, tristeza, felicidade. Tudo isso me é negado. Eu existo; e isso já é tudo. Então, quando eu tive a chance de sentir, eu assim o fiz; e eu o fiz intensamente. O sentir mudou a minha existência por completo. Eu invejava os humanos por tal capacidade. Eu os invejava porque eles ganhavam esse maravilhoso presente todos os dias, de novo e de novo, a cada nascer do sol; e eu os odiava porque eles não o usavam corretamente. (p. 15)

...os ciumentos esquecem o senso; quando nós queremos alguma coisa, tomamos posse dela, ainda que a coisa em questão nem sequer saiba sobre tal monopólio, ou não o tenha permitido. Nós nos sentimos no direito de determinar seus passos, e quando esses passos seguem em uma direção que é contrária a nossa, nós urramos, gritamos, debulhamo-nos em lágrimas, sem entender como tal criatura pôde ser tão cruel ao simplesmente ignorar-nos e deixar-nos à míngua. Nós, que seríamos a única pessoa certa para ela. (p. 19-20)

Eu preferia deixar-me enganar. Mas não é sempre assim? Alguns veem a verdade, outros só aquilo que querem ver. Uns veem com a razão, outros com o coração; e eu diria que uma mistura dos dois seria a visão mais sensata. (p. 30)

Eu não sou assim tão prepotente para querer julgar as razões do amor, pois ele é um deus muito mais poderoso que eu. (p. 113)

Com o passar dos anos, ele parou de procurar o grande amor de sua vida, tanto nela quanto em qualquer outra. A convivência com Marie o fez pensar que aquilo o que ele procurava, aquele sentimento com o qual ele sonhara quando adolescente, não existia em lugar algum. (p. 136)

Ah, sim, os momentos peculiares do desconforto. Nestes momentos, eu também paro de passar, leitores. Nos segundos do constrangimento, dos olhares interrogativos, da falta de palavras. (p. 138)

No fundo, ela chorava mesmo de culpa, ela sentia-se sufocada com o jeito de Mathew ser, com suas depressões não definidas, com seus desejos inacessíveis, com seus ideais que ela não compreendia. Não era fácil para ela ter que lidar com alguém que estava sempre em busca de algo que não conseguia alcançar, como um ciclo vicioso, uma dependência de infelicidade. (p. 140)

E nem depois de morto ele aprendeu que deixar-se guiar pela beleza não era pré-requisito para se ter uma vida feliz. Então, ele se culpou, só não sabia de quê. E ele queria perdão, mas já era tarde demais. (p. 147)

...o talento de perder boas oportunidades nunca o deixou. Digamos que ele se tornou um especialista na arte de deixar uma mulher que o queria – e que ele também queria – escapar por seus dedos. Porque ele era tímido. Porque ele era inseguro. Porque ele era um bom moço. (p. 175)

– Sabe, meu filho, na vida a gente tende a ver só o nosso lado, a generalizar; a gente esquece de perguntar os porquês, de se colocar no lugar do outro. Talvez, isso não ajude a perdoar, e jamais justifica essa ou aquela ação, mas ajuda a sabedoria a crescer, ajuda na compreensão, na maneira como lidamos com os outros e na revisão dos nossos próprios atos. (p. 187)

...ela acreditava, ainda que inconscientemente, estar ajudando-o a entender de quantos pequenos momentos a felicidade, de fato, é feita. E do quão rápida e brutalmente ela pode ser interrompida. (p. 190)

Os seres humanos precisam da mentira para seguir em frente, principalmente daquelas que eles contam a si mesmos. (p. 191)

A beleza de ser humano é a capacidade de sempre poder surpreender-se de si mesmo... (p. 218)

Mas assim são os humanos, eles acham que os deuses nada têm de melhor para fazer a não ser cuidar da vida que eles negligenciam. (p. 226)

Uma coisa que eu aprendi enquanto humano, leitores, foi que a gente sempre está só ao suportar a dor de carregar as consequências das nossas próprias decisões. É um fardo, uma tortura; uma responsabilidade que sufoca (...). Eu os invejo por muitas de suas capacidades e possibilidades, humanos, mas eu certamente não os invejo pelo peso que tem a vossa consciência. (p. 231)

...a maioria dos humanos é surda. Eles não ouvem a voz pesada e ecoante da morte, eles acreditam poder viver para sempre, que a idade não chega, que a morte está longe, que o tempo não passa. Ah, sim, eu passo, humanos! (...) Eu passo e vou deixando minhas marcas em seus corpos, sua pele, em suas mentes! Eu ando de mãos dadas com a morte e, ao fim da caminhada, eu vos entrego a ela. (p. 279-280)

– Como fugir de uma criatura que criou um mundo inteiro, feito das minhas melhores lembranças, pra que eu pudesse voltar a sonhar, sem dar a ela a chance de se explicar? (p. 306)

– Eu acho que, no fim das contas, foi você quem me ensinou a amar (...).
– Eu sou o Tempo, bela. Sou sempre eu quem ensina as pessoas a amar. (p. 335)


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Aproveite a chance e compre-o em pré-venda, no site da autora! ~ aqui.
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Agradeço
o carinho da autora em me permitir ler sua obra antes do lançamento! O seu gesto de confiança foi muito especial e me rendeu a alegria de encontrar um novo livro favorito na literatura nacional. Obrigada, C. A. Saltoris!

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23 comentários:

  1. Frannnn querida! Eu li um conto do livro disponibilizado pela autora, para a semana do horror que terá lá no blog! (será dia 25 a 31, vem ver tá?!) e eu ameiiii é o capitulo 5 do livro hehehe.
    Só por este capitulo eu AMEI a historia e mesmo Linume sendo da maneira que é eu me apaixonei pela personagem, mesmo nas cenas mais macabras como a Danse Macabre hehehe Enfim, Saltoris está de parabéns realmente eu adorei o enredo e quero mais! Saber que vc adorou o livro me deixa ainda mais ansiosa quanto a leitura!

    Beijos Joi Cardoso
    Estante Diagonal

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  2. Oi Fraan
    É uma proposta diferente do que eu já conheço no mundo dos livros. Por isso me interessa muito essa leitura.
    Não é um mundo totalmente desconhecido pra mim já que em Os Instrumentos Mortais também há o Submundo, mas tenho certeza que nessa história esse mundo deve ser coloca de outra forma.

    Beijos
    O Outro Lado da Raposa

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  3. Fran-querida!
    Estava ansiosa pela sua resenha desde que vi que você estava lendo a obra! Firmei uma parceria com a autora e estou ansiando pelo meu exemplar - espero gostar tanto quanto você! A história parece fascinante, única e envolvente! Estou hiper curiosa para conhecer esse lugar tão sombrio e cheio de verdades! Ótima resenha, fiquei arrepiada do início ao fim!

    Beijos flor ♥

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  4. Olá Fran!
    Esse livro realmente parece ser interessante. Desde que vi a foto da autora vestida de Luminê. (E eu me sentir uma bosta como autora cosplayer...)
    E os seus comentários do livro me incitaram mais ainda.
    E também quero dizer que fiquei muito feliz com os seus comentários lá no blog. Tava lendo com o maior sorriso no rosto, só não tive como responder. E aceito a parceria! (Até te mandei mensagem pelo "Contato", só não sei se chegou.)
    Beijos!

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  5. Oi, Francine. Me interessei MUUUUITO pela história. Já dei um like na página, visitei o site e só não comprei pois estou sem dinheiro.
    Achei muito legal onde diz "a Morte já contou histórias demais, agora chegou a vez do Tempo contar a sua".
    Espero me apaixonar por ele da mesma forma que você gostou. Eu adoro quando tem essas idas e vindas na história, onde o autor intercala sobre qual personagem ele vai falar e eles sempre nos deixam com uma baita expectativa para chegar logo ao outro.

    Bjs

    Blog:
    Cantar Em Verso . Fbook Cantar em Verso
    Pessoal:
    Fbook . silvianecasemiro@gmail.com

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  6. Oi Francine! Adorei conhecer seu blog. Vou continuar acompanhando e comentando!
    Muito boa a sua resenha. Achei ela bem escrita e animada. Vou adorar lê-lo um dia. Não conhecia esse livro.

    Bjs
    Maurício
    www.sonhosresenhas.blogspot.com

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  7. Como eu tenho sonhos que morreram por não serem realizados, eu seria presença cativa na hospedaria o.O
    Mas vou falar o que achei da resenha, adorei. Sim, ao ler sua opinião fui entendendo certos conceitos na escrita da autora que me fascinaram. Além do mais eu amo esse tipo de gênero literário. Sou fã de carteirinha e acho que o livro inclusive vai entrar nos meus favoritos quando eu o ler.
    Agora, que quotes são esses? Fiquei aqui me deliciando, preciso ler o livro, urgente!
    Parabéns pela resenha, e parabéns a autora por escrever sobre Chronos, eu amo esse deus em particular. **.**

    Beijinhos
    Vivi
    Razão e Resenhas

    http://vivianeblood.blogspot.com.br/2014/10/resenha-desde-o-primeiro-instante.html

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  8. Show Fran!! Gostei muito!! Queria ler esse livro agora! Amei a estória!! E a resenha está bem completa! Parabéns!! Esse é mais um título que vai para a lista de desejados do Skoob!

    Beijinhos

    Mirelle - meumundoemtonspasteis.com

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  9. Que capa liiinda S2
    Ainda não li nada da editora Chiado e também não conhecia a autora, mas sua resenha me deixou instigada, embora eu tenha uma certa restrição à justamente Cronos ser o personagem principal, já que na mitologia grega ele comia os próprios filhos por medo de ser destronado, então é difícil imaginá-lo amando alguém. Rsrsrsrs
    Mas ok, é ficção, então tudo pode acontecer. Vou incluir na minha listinha infinita de livros a serem lidos. Rs
    Parabéns pelo blog! Bjos

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  10. Oi mga, não sei se leria,sou medrosa...mas confesso que fiquei beeem curiosa e apaixonada pela sua resenha, é uma história bem diferente e que desperta aquela curiosidade lá no fundinho..
    Parabéns pela ótima resenha.



    bjs

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  11. Oie
    Só o título já me chamou atenção e ao iniciar a leitura de sua resenha, meus olhinhos já brilharam, é bem diferente de tudo que esta no mercado e isso é o que realmente chama atenção, parece realmente muito bom.
    http://contodeumlivro.blogspot.com.br/

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  12. Olá

    Nossa, fiquei realmente muito interessado neste livro. Uma estória enigmática e sombria. Você me conquistou com a resenha e já estou indo comprar o livro com a autora.
    Abraços

    estantejovem.blogspot.com.br

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  13. Não conhecia esse livro, agora curiosa RSRSR
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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  14. Oi Fran, sua linda, tudo bem?
    Primeiro: adorei a capa, gosto de casas mal assombradas, com passagens secretas na biblioteca, risos... E essa mulher que abriu a porta com a vela, pronto, me conquistou!!!!!!
    Fui lendo sua resenha, devorando suas palavras tão empolgantes e amei essa história!!!! É a minha cara: passar pela porta e encontrar o tempo congelado, ser transportado para um universo paralelo!!!!
    Achei super original e estou com muita vontade de ler agora. Foi para a lista dos desejos com certeza.
    Adoreiiiiiiiii sua resenha, super contagiante, me deixou bem no clima da história.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  15. Ola Fran lindona adorei a resenha a sinopse que chama muito atenção e sem falar que adorei a Fada da Morte , louca para saber o que ela vai aprontar que desafiou as regras. Essa história do tempo entre futuro passado nos leva a ficar mais curiosos. Não vejo a hora de ler. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  16. Oi, Fran
    Mais uma resenha linda que leio aqui.
    Cara, adorei saber que o deus do tempo é o responsável por narrar esta história. Acredito que a trama deva ser muito legal e nos apresentar a uma série de epifanias sobre a vida do personagem do Mathew. Gostei muito de como a hospedaria foi trabalhada e ela parece ser um personagem da história. Essa sua referência a Alice, deixou claro que a autora inovou e abusou da originalidade!

    Abraços
    Adriano
    GeraçãoLeitura.com || http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/

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  17. Oi Fran,
    gostei demais de sua resenha, e fiquei muito curioso para ler essa história, que pela capa me fez lembrar as obras de Edgar Allan Poe, carregadas de suspense e tensão, que é o que acredito que se passa nessa hospedaria.
    bjs

    www.navioerrante.blogspot.com.br

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  18. Oi, Fran! Não conhecia o livro, mas por sua resenha deve ser ótimo.
    Apesar de ter certo medo do tema do livro, penso que é uma boa pedida.

    Beijos
    http://www.amorliterario.com

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  19. Fran sua linda! Que resenha é essa???
    Fiquei aqui viajando em suas palavras, e me senti adentrando a história e fazendo parte dela.
    Adorei a premissa deste livro e fiquei muito interessada em ler este livro.
    Vou colocar no meu Skoob, e assim que der estarei comprando pra conferir e espero gostar tanto quanto você. Bjus
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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  20. Oi, Fran lindeza *-*
    Saudades de passar por aqui, minha vida tá uma loucura, pouco tempo rsrs

    Tenho que começar falando da capa do livro que é simplesmente Incrível de bonita!!! Estou in love com ela rsrs
    Agora sobre o enredo...menina tô aqui mega curiosa pra saber o desfecho de tudo, quero conhecer esse Chronos, quero saber o que são essas criaturas maravilhosamente horripilantes? rsrsr
    Adorei!!

    Beijos e bom restinho de semana =)

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  21. Oi Fran *-*
    Que resenha, hein? Estou chocada com a sua autenticidade, precisão e dinâmica. Parabéns.
    Quanto ao livro: estou chorosa. Quero muito lê-lo, toda a premissa, capa e título -que diga-se de passagem é enorme haha, me interessaram muito. Faz totalmente meu estilo literário.
    Adorei!
    Um beijo,
    http://garotaezine.blogspot.com.br/

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  22. FRANNNNN DO CEÚ!!!!!!!
    Que história mais doida de maravilhosa, fiquei super, mega fascinada por este livro. Também quero me senti no País das Maravilhas e entrar no clima do Cavaleiro sem cabeça, afinal eu amo os dois (amo Drácula também). Nunca li nada que fosse narrado pelo deus do tempo, até me lembrei de quando descobri um livro narrado pela morte rs. Estou indo agora colocar no meu Skoob. Já disse que adoro suas resenhas?? Pois é, adoro!!! :D

    Abraços flor,
    Jéssica
    www.coracaoleitor.com.br/

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  23. Oi Francine! estou adorando as postagens nos blogs sobre o setembro nacional. É uma iniciativa muito bacana que nos permite conhecer novos autores que estão surgindo no nosso país. Gostei da originalidade da obra da C.A Saltoris. Não conheço nenhum livro nacional nem estrangeiro com um enredo tão único e fantástico. Parabéns a ela e ao blog por incentivar a literatura!
    Beijos
    Jessica
    relicariodepapel.wordpress.com

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