Resenha 71 | Uma Canção para a Libélula

em 10.2.15
Título: Uma Canção para a Libélula – Parte I
Autora: Juliana Daglio
Editora: Deuses (2014, 238 páginas)
Sinopse: Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.
Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta.
De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuros e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.

Resenha

Tive a oportunidade de ler esse livro por meio do Book Tour, organizado pela querida Patty, do blog Coração de Tinta. Agradeço muito pela oportunidade, porque a leitura foi preciosa!

Narrado em primeira pessoa, em Uma Canção para a Libélula (Parte I) conhecemos Vanessa, uma jovem pianista que está se tornando cada vez mais famosa pelo seu talento. Ela mora em Londres com sua tia Lorena, seu tio Ted e sua prima Rebecca. Logo nas primeiras palavras da nossa protagonista-narradora, notamos sua infelicidade. Tocar piano é a melhor experiência para Vanessa, mas quando suas mãos não estão sobre as teclas desse instrumento há um preocupante embotamento afetivo. Nada atrai seu interesse, nem mesmo seu namorado atencioso, Jude, que a pediu em casamento e ainda aguarda sua resposta.

Vanessa não quer casar… Ela também sabe que não ama Jude, assim como nunca amou alguém. Ela sente que nunca amará e tampouco acredita nos contos de fadas que os romances femininos apresentam. Sua perspectiva sobre a vida é cinzenta. Paralelamente, a autora nos dá pistas das razões para que Vanessa se comporte dessa maneira. Algo grave aconteceu em sua infância. Algo que não foi superado e atormenta seus sonhos com a culpa. Algo que envolve sua mãe, Valéria, por quem Vanessa nada sente além de ódio e mágoa.

Então, o inusitado acontece! O coração de seu pai, Marcos, está comprometido e Vanessa decide ir vê-lo no Brasil. O relacionamento entre pai e filha é afetuoso, assim como o carinho entre Vanessa e Alex, seu irmão mais velho. Mas a mãe, Valéria, é um terror à parte e reencontrá-la exigirá enfrentar fantasmas contra os quais Vanessa esteve lutando por toda a vida.

Fotos recentes do casamento de Alex e outras de sua formatura contavam uma única história de uma família cheia de lacunas e problemas, fazendo parecer que nenhuma desgraça já havia pairado sobre a casa. Mas havia, e cada parte daquele piso e daquelas paredes me fazia lembrar. (p. 96)

Fiz minhas apostas no decorrer da leitura sobre o evento traumático que provocou tamanha apatia em Vanessa, mas não estava preparada para o que a autora criou. A narrativa desse livro é repleta de metáforas, que nos aproximam dos sentimentos da personagem e nos condenam à solidão que ela enfrenta. Com sensibilidade, a autora abordou a depressão em sua expressão mais melancólica, devastada e solitária. Vanessa é incapaz de expor em palavras os seus sentimentos, engolindo-os a cada vez que é mal-interpretada por sua família ou mal-tratada pela sua mãe. Vemos quão complexas podem ser as circunstâncias que levam alguém a afundar em sofrimento, especialmente quando sente não merecer a felicidade.

Valéria é a personificação da negligência e do abuso psicológico que uma mãe pode impor sobre um filho. Suas palavras duras, até mesmo um pouco insanas, ferem Vanessa de um jeito tão profundo que se torna cada vez mais difícil desacreditá-las. Vemos as tentativas de enfrentamento da personagem e o seu fracasso; vemos sua queda cada vez mais rápida até lhe restar apenas uma casca vazia e alheia à vida.

Tudo começa assim: uma tristeza aqui, um dia de apatia ali; uma angústia fraca, outra forte. Depois vem a perda de interesses. Resolve-se reconhecer a própria inutilidade. Não há vontade alguma de levantar da cama, e quando se levanta não há vontade de voltar. Daí por diante tudo parece estar perdido.
Parece não ter volta.
Talvez não tenha. (p. 147)

Aos poucos (ou talvez rápido demais), Vanessa entra em um processo constante de perdas. Seus objetivos, sua carreira, sua confiança, sua identidade… evaporam-se em meio à depressão. Ela só quer fugir outra vez e voltar a Londres, mas sua saúde está cada vez mais debilitada. A casa, sua mãe, as expressões penosas de seu pai e das pessoas que a veem, são demais para suportar. A cada vez que consegue dar voz aos seus sentimentos, eles vêm turvos demais para serem acolhidos – são apenas gritos raivosos ou evasivos. E ela regride, retraindo-se em si mesma. A queda não cessa.

Eu adorei o jeito como Juliana Daglio descreveu a depressão. Intitulando-a de Vilã Cinzenta, a autora  foi capaz de transmitir ao leitor cada pensamento e sentimento de Vanessa. Eu me compadeci dela, e irritei-me por sentir pena. Não era o que ela queria, não era o que ela precisava. Vanessa era incapaz de aceitar sua própria condição, o que tornava ineficiente qualquer ajuda que recebia. Torci para que conseguisse reagir e ver a mulher maravilhosa que se tornara, mas não dependia de mim. Não dependia do pai ou do irmão dela. Não dependia nem da sua mãe, que conseguia feri-la sempre um pouco mais. Dependia dela. E, no fundo, isso servia apenas para sobrecarregá-la com a responsabilidade de suas escolhas em um momento no qual sequer suportava o peso de se manter ereta.

O livro é um relato fiel sobre a depressão, mas é também um relato fiel sobre como concebemos o fracasso em nossas vidas. Vanessa é uma sobrevivente, mas jamais viu a si mesma como alguém de valor. A despeito do seu passado, ela foi capaz de se tornar uma pianista de sucesso – um mérito unicamente seu –, mas nada disso importava porque desprezava a si mesma. E não há mal maior que nossa alma aguente do que aquele que fazemos a nós mesmos.

Demorei um pouco para me habituar com a linguagem da autora, por isso considerei muito apropriado o seu texto introdutório – no qual explica que a obra se trata de uma metáfora. A narrativa é poética, com descrições tétricas e sensíveis, sem se limitar a uma observação objetiva. Depois que me envolvi com suas palavras, foi impossível parar a leitura. Vale muito a pena conhecer a obra.

A Parte II está sendo finalizada e estou muito ansiosa para descobrir o que acontecerá. O livro me roubou lágrimas em seu desfecho e torço para que me roube sorrisos a partir de agora (rs). A autora está de parabéns pela criação! A capa é deslumbrante e a diagramação está maravilhosa. É um livro de rápida leitura, que recomendo para qualquer leitor.

Observação: Acho importante salientar que a autora é formada em Psicologia e atua na área clínica.

Avaliação:

Compartilho os meus quotes favoritos:

Eu era feliz quando estava com minha música. O restante do tempo eu não sabia. (p. 24)

Todos viam minha calma e quietude como uma qualidade, mas no decorrer da minha vida ela já tinha sido abordada com outros nomes e outros tons de voz. Retraída, tímida, introspectiva, mal humorada... Não me julgo fora dessas características, mas nunca fui uma delas, nem a falta de seus opostos. (p. 25)

(...) Eu estava impressionada não apenas pelo fato de uma garotinha de seis anos ter feito uma música sozinha, e uma música tão complexa e perfeita, mas também porque você tinha se encantado por libélulas. Entendi que você era especial, pois todas as meninas sonham com fadas, borboletas e princesas, e você escolheu algo tão inusitado. Entendi que sua alma procurava significado e não beleza. (p. 61)

Ninguém esperava nada de mim, não daquela uma garota frágil e doente que adentrou aquela casa. A conquista dos fracos sempre parece maior. (p. 64)

Quando uma dor pede para levar embora suas lembranças ruins, ela também leva a parte boa. Arranca as raízes de tudo o que você lembrava ser. (p. 116)

Eu estava na janela, sozinha, devastada pela perda e pela ausência. Olhando com inveja a felicidade dos outros, desejando não ter nascido. Meu corpo, sem forças, não conseguia quase se mover, minha voz não saía, meu pensamento permanecia estagnado, preso em uma dor que permanecia em silêncio. Um silêncio ensurdecedor. (p. 131)

– Não importa em qual lugar dessa cidade eu esteja, meu passado vai sempre me perseguir.
– Porque nós temos que resolver nossos problemas do passado antes de seguirmos adiante. (p. 144)

Segundo a minha própria família eu não passava de uma doente mental carente de medicamentos. Eles não levavam em conta tudo o que eu tinha passado. (p. 170)

...havia vídeos que provavam.
Eu era boa.
Era uma das melhores.
Estava no topo de uma lista refinada.
Eu caí, até o nada. (p. 185)

Depressão?
Morte em vida, codificada em Fs e números, como marcas de série de algum produto estragado. Diagnósticos marcando vítimas do fracasso indelével de suas vidas, como marcas de gado em um pasto gigantesco cheios de esterco e nada. Nada. Só morte. (p. 198)

– Não tem "mas"! – interrompeu com paciência. – Pessoas normais sabem lidar com suas perdas e não é isto que tenho visto você fazer. (...) tudo o que vejo é você se lamentar em silêncio pelo que perdeu. (...)
– Você está dizendo que eu gosto de estar assim?
Ele não respondeu. (p. 201)

Valéria não era digna daquilo, não havia sinceridade em suas ações. Era uma forma de esconder a miserável alma desumana, incapaz de amar seus próprios filhos. Ela cultuava a linda casca que escondia uma alma podre. (p. 214)

Eu corria com desespero (...).
Era minha liberdade daquele mundo que nunca me quisera, que me tirara tudo gritando que eu não merecia. (p. 226)

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Livros e Chocolate Quente | Milkshake de Palavras | Imaginação Literária | Garota Liber | Sou Eu Pri | Cantinho de Leitura da Mari | Livros, a Janela da Imaginação | Um Papo entre Páginas | Minhas Escrituras.


A
autora está produzindo seu segundo livro, que é publicado semanalmente no Wattpad! Que tal iniciar a leitura online gratuitamente e conhecer o talento de sua narrativa? Saiba mais:


Título: O Lago Negro
Autora: Juliana Daglio
Sinopse: Verônica é uma garota problemática marcada por um passado traumático do qual mal se lembra, mas que lhe tirou o direito à total sanidade. Ao se mudar para o interior depois de passar no vestibular, ela se depara com o local perfeito onde poderá se inspirar para, finalmente, transformar seus personagens imaginários em um livro. Lagoana é uma cidade nebulosa, úmida, habitada por almas quietas e pouco amigáveis. Porém, o clima obscuro não virá somente despertar criatividade, mas também acordar seus fantasmas mais profundos. Prestes a perder o controle sobre sua trama e sobre sua mente, Verônica conhece um estrangeiro de sorriso cafajeste e olhos azuis. Desconfiada de suas intenções ela guarda segredo quanto ao seu livro, mas não sabe que Liam também tem os seus, e que eles podem ser a chave para os mistérios que a rondaram durante toda sua vida. O Lago Negro de sua imaginação será, definitivamente, o estopim para toda sua loucura emergir. O que será que ele esconde no fundo de suas águas escuras?

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27 comentários:

  1. Que capa maravilhosa, eu preciso conhecer a Vanessa e sua historia, O lago negro tem a minha capa preferida é incrível,

    BEIJOSSsss...

    http://sonhosdeleitor.blogspot.com.br/

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  2. Antes de tudo, capa perfeita essa né?
    Apesar de não fazer muito meu estilo, gostei do livro.
    Adorei os quotes que você selecionou
    Já add na minha lisitinha

    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  3. Fran, sua liiiiiiiiiiiinda!!
    Imagina uma autora feliz! Agora multiplica por 100!!! Sou eu!
    Nem sei dizer o que sinto ao ler essa linda resenha. Realização, euforia, felicidade, sensação de missão cumprida.
    Muito obrigada pela honra de ser lida e resenhada por aqui. São essas coisas que me dão força para continuar nessa luta.

    Sucesso para você e para o blog e espero voltar aqui mais vezes.
    beijuuuuuuus!!

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  4. Oi Fran,
    Já li outras resenhas desse livro mas a sua foia mais clara até agora, não sabia que falava depressão. Me pareceu um livro bem forte e profundo, não sei se leria agora exatamente por isso, mas como amo essa capa e gostei da sinopse/resenha vou anotar o título para o futuro.

    Jéssica
    http://www.coracaoleitor.com.br/

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  5. Oiee Fran ^^
    Estou cada vez mais curiosa para ler esse livro, quero saber o que aconteceu com a Vanessa para ela ter uma vida tão cinzenta e sombria. Gosto muito de livros com personagens tristes e depressivos que procuram a felicidade ou coisas do tipo, principalmente quando é tudo muito realista. Mal vejo a hora de ler ♥
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  6. Fran,

    Primeiro eu é quem tenho que agradecer por você topar participar do Book Tour. Quando eu li Uma Canção para a Libélula consegui identificar um pouco de mim na Vanessa, amei a forma como a Juliana explorou o tema e sofri juntamente com a nossa protagonista. Assim que terminei a leitura pensei em como outras pessoas poderiam ter acesso a esse livro. Afinal, a literatura nacional ainda sofre com a falta de incentivo. Foi por isso que criei o book tour. Me emocionei lendo sua resenha e com o modo que você definiu a Vanessa, realmente só dependia dela sair daquele estado.
    A Juliana merece todos os seus elogios, ela é uma fofa e incrivelmente talentosa.
    Obrigada mais uma vez por ter participado do book tour.

    Abraços quentinhos!

    Patty Santos
    Blog Coração de Tinta

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  7. Oi Fran!
    É uma temática bem forte não? Depressão é uma doença séria, e falar dela deve ter sido bem complicado. Parabens pela autora, pelo jeito ela guiou bem a narrativa. Mas psicologa ne? Esperava oq? Acho a capa muito linda, mas a premissa em si não m levanta muita vontade de ler. Parece ser um livro bonito, encantador de seu jeito particular, mas no momento, acho que vou passar a leitura.

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  8. Fran, que resenha linda! Ela é certeira em demonstrar aquilo que o livro transmite. A autora tem um talento incrível, e assim como você esse livro me tocou, me emocionou e também surpreendeu. A escrita da Ju é tão sensível, esta obra em si é tão transformadora, que é impossível não sentir suas emoções e enxergar suas entrelinhas.
    É isso mesmo, o poder de se reerguer, de se curar, está em nós. É um processo, e como sempre digo, se o medo e a angústia não forem encaradas, somos cada vez mais engolidos por esse medo.
    Adorei!!!! E sua resenha está perfeita!
    Bjs
    Daiane
    www.nouniversodaliteratura.com.br

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  9. Oie, eu ja estou fã do seu blog... ^^
    Mas que capa linda desse livro, a sinopse nao me atraiu, mas lendo a resenha e os quotes ja mudei d ideia, o livro parece ser um historia bem bonita, meio triste e melancolica tbm... sua resenha esta carregada de sentimentos e da para perceber q o livro t tocou muito. Eu gosto de livros assim, poxa vida a minha lista ta demasiadamente grande ja kkkk valeu a dica Fran ... bjo

    www.somandoconhecimento.com

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  10. Fran lindona eu li esse livro e a delicadeza que a autora tratou um assunto que de certa maneira é pesado, torna a leitura muito interessante, nossa protagonista carrega muitas dores em sua alma, perdas e se encontra com a Vilã Cinzenta. Um livro maravilhoso. amei a leitura . beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  11. Oie, Francine.
    Adorei o livro, especialmente por abordar um tema tão delicado quanto a depressão. Odiei com todas as minhas forças essa mãe negligente e demoníaca. Ainda nem li, mas já a odeio. E espero que no fim de tudo, as coisas de certo. Que Vanessa entende que precisa de ajuda, que se recupere e que sua felicidade se estenda para além da música. Todos merecemos ser felizes (menos a mãe dela, essa mulher louca).
    Com carinho,
    Celly.

    http://melivrandoblog.blogspot.com/

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  12. Oii, tudo bem?
    Eu sempre estou vendo varios blogueiros falarem maravilhas desse livro, todos eles falam que é uma leitura maravilhosa e que a autora montou os personagens e a historia super bem. O livro com certeza esta na minha lista de desejados.

    www.fonte-da-leitura.blogspot.com.br

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  13. Oie
    Que capa linda! Ainda nao conhecia o livro, mas achei muito interessante!
    Com certeza vai pra lista de desejados
    Beijao
    Gio - Clube das 6
    www.clubedas6.com.br

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  14. Fran!! Resenha PERFEITA da obra! Eu tive chance de ler e gostei muito, vc falou tudo que percebi e senti lendo o livro, amo história que utilizam de metáforas como a Ju utilizou, é uma obra muito forte e profundo, acho que a depressão nunca foi tão bem abordada em nada que li, e tem como vc falou a parte de como lidamos com os fracassos e mais importante ainda o fato de ela não se aceitar, não se gostar! Linda resenha flor me deu vontade de ler novamente! Beijos

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  15. Oie Fran,
    Eu ja tinha lido sobre ele no skoob,mas fiquei com um pé atrás com ele.Mas esse pé já esta em seu lugar,e eu estou morrendo de vontade de ler! Apesar de eu achar que o livro parece bem depressivo,acho que vou gostar dele ><

    Amei a resenha Fran!

    Beijos

    Cantinho da Bruna | @cantinhodabruna

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  16. Um livro que fala sobre depressão não sei se to no clima pra ele
    Essa capa com certeza é muito linda.
    Um dia quero ler, mas acho que tenho que me preparar primeiro rsrs

    malucaspor-romances.blogspot.com.br

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  17. Olá Fran!
    Mais uma resenha maravilhosa. E o livro parece ser bem profundo e interessante sobre o tema que aborda. Acabei ficando curiosa para ler!
    E essa capa é belíssima!
    Beijos!

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  18. Fran-linda! Também li essa obra e ao terminá-lo apenas posso dizer que fiquei chocada. Sério a escrita da Ju me deixou sem rumo - risos! O livro é incrível e ainda não acredito como pode existir uma mãe assim e achei o pai dela muito conivente com a mãe, por não defender mais a filha.

    Linda sua resenha e me arrepiei lendo

    Beijos
    www.amorliterario.com

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  19. Bom dia Francine,

    Esse é mais um livro que fico conhecendo aqui no seu blog, a sinopse é muito boa e sua resenha descreve muito bem o que podemos esperar do livro, fiquei curioso, ótima resenha e dica....abraço.


    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  20. Olá!!
    Nossa, que resenha foi essa menina, fiquei com mais vontade ainda de ler!
    Já sabia um pouco sobre a história do livro e me aprofundar me deixou muito mais curiosa do que já estava. Já está na wishlist e espero poder ler em breve, já que tem sido tão bem elogiado!
    Parabéns pela resenha, beijão,

    http://www.thousandlivestolive.com/

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  21. Oi Fran, olha eu aqui de novo!
    Menina que resenha super completa.Parabéns!
    Sempre que leio suas resenhas fico super animada com a possibilidade de ler o livro, você consegue passar muito as emoções do livro. A premissa do livro me interessou muito, o tema é forte e realista.
    Parabéns!!!!!

    Beijocas da Deebs!Sempre muito bom vir aqui :D

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  22. Oi Fran, sua linda, tudo bem?
    Primeiro eu preciso fazer uma declaração: Nunca vi um texto tão bem escrito, com riqueza de vocabulário e de sentimentos. Mas o que me impressionou de verdade, foi que eu consegui enxergar através de suas palavras intensas e profundas a alma dessa personagem. Eu vi a profissional Fran nessas palavras, eu vi a leitora Fran nessas palavras e eu vi o ser humano Fran nessas palavras. De todas as resenhas que você fez até agora, pelo menos de todas as que eu li, essa é insuperável!!!!
    Eu nem consigo dizer mais nada. Impossível não ansiar por esse livro. Só para terminar, eu adoro metáforas, e o que a autora fez com esse livro, ultrapassou barreiras. Com certeza, é a profissional Juliana no livro e o ser humano Juliana no livro. Não vejo a hora de quebrar minhas próprias barreiras lendo essa obra.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  23. Oi, Flor! nossa, eu amei essa capa, e por um momento pensei que fosse um livro sobre elfos - vai entender :P
    Mas após ler sua resenha posso dizer que acho que não iria entender a escrita da autora, ou mesmo conseguir me envolver muito, parece ser uma leitura muito profunda e nesse momento estou procurando por algo mais leve, se me entende ^^
    www.muchdreamer.blogspot.com.br

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  24. Oi Fran, tudo bem?
    Pelo romance, eu não leria esse livro, mas é notável que temos muito mais que um romance no meio dessas páginas. Eu fiquei mega curioso para saber o rumo final que essa história vai tomar. Espero poder ler esse livro quando tiver chances.
    Abraços
    http://www.ler-e-ser-feliz.blogspot.com.br/

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  25. Oi Fran! Tudo bem?
    Nossa U-A-L que resenha mais bem escrita! Não tem como não ficar curiosa para saber mais sobre essa obra.
    Bem eu tenho depressão,sim porque depressão é uma doença que É INCURÁVEL,mas você pode superá-la! Quando você menos espera ela está lá pronta para atacar e estilhaçar a sua vida.
    Com certeza esse livro estará na minha listinha de desejos,fiquei muito persuadida a saber mais sobre essa obra encantadora.
    Parabéns pela resenha o/
    Beijos Pão de Queijo!
    www.vontadeler.com.br

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  26. Eu sofro muito quando as protagonistas sofrem assim,que caem em queda livre e tudo começa a dar errado,fico tão envolvida nessas sensações que fico arrasada e como nunca me deparei com uma narratica poética e matafórica como você desceveu que é o livro,preciso conferir...

    bjsss

    Apaixonadas por Livros

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  27. Li O Lago Negro recentemente e amei, não vejo a hora da continuação sair *-*

    Minha Fuga da Realidade 💕

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