Bom dia, pessoal!
Para começar esta semana, selecionei um poema de Pablo Neruda.
Com ele, desejo que possamos amar as pessoas como se ainda não as amássemos; como se ainda estivéssemos nos encantando a cada dia e quase as amando enfim. Daquele jeito que não caiamos na rotina, ainda insatisfeitos com o (pouco) amor cativado; ainda dispostos a amar mais.
É sobre isso que este poema nos fala. Sobre amar nunca ser suficiente; sobre podermos sempre amar um pouco mais.
Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
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(Pablo Neruda)
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Lindo poema!!!
ResponderExcluirAmo Neruda!!!
Que poema lindo!
ResponderExcluirConheço poucos trabalhos do Neruda e esse poema só aumentou minha vontade de conhecer a obra dele mais a fundo, é genial como brinca com as palavras.
Amo poemas. É incrível como poucos versos demostram tantos sentimentos.
ResponderExcluirNeruda arrasa!!!
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